(Da Intenção)
Capítulo
1
1
Transcrição do testamento e das exortações que Ruben transmitiu aos seus filhos
antes da sua morte, no centésimo vigésimo quinto ano de sua vida. Quando
adoeceu, dois anos após a morte de José, seus filhos e netos foram visitá-lo.
Ele falou-lhes: "Eu vou morrer, meus filhos, e seguir o caminho dos meus
Pais".
2
E ao ver Gad e Aser, seus irmãos, disse-lhes: "Vós, irmãos, amparai-me! Eu
gostaria de dizer aos meus irmãos e aos meus filhos o que levo guardado aqui em
meu coração. Pois o meu fim se aproxima". Ergueu-se, beijou-os e disse em
tom de lamento: "Escutai, meus irmãos e vós, meus filhos! Segui a palavra
do vosso pai Ruben, nas coisas que vou recomendar-vos!
3
"Peço-vos, por Deus do céu, que não cometais a luxúria e os pecados da
juventude aos quais eu me entregava, profanando o leito do meu pai Jacó.
Digo-vos que Ele castigou duramente as minhas coxas durante sete meses. E se
meu pai Jacó não tivesse suplicado por mim ao Senhor, eu teria morrido. O
Senhor queria tirar-me do meio dos vivos.
4
"Eu tinha meus trinta anos de idade, quando pratiquei o mal diante do
Senhor. E pelo período de sete meses estive doente prestes a morrer, por isso,
fiz penitência diante do Senhor, com firme determinação, durante sete anos: não
bebi vinho, nem cerveja; nem a minha boca provou carne; jamais comi pão doce.
Mas afligia-me por causa do meu pecado; ele foi muito grande, e jamais algo
igual acontecera em Israel.
Capítulo
2
1
"Escutai agora, meus filhos, o que no período da minha penitência eu
percebi em relação aos sete espíritos do erro! Foram dados ao homem desde o
princípio, também sete espíritos de Belial; são eles que presidem as ações dos
jovens. Na criação, foram-lhe conferidos sete espíritos, sobre os quais se
apóiam todas as obras humanas.
2
"O primeiro é o espírito da vida, do qual é constituída a natureza. O
segundo é o espírito da visão, pelo qual nasce o desejo. O terceiro é o
espírito da audição, que possibilita o ensino. O quarto é o espírito do olfato,
ao qual se ligam o prazer, a respiração e a aspiração do ar. O quinto é o
espírito da palavra, do qual procede o conhecimento.
3
"O sexto é o espírito do gosto, pelo qual se saboreiam a comida e a
bebida, e adquire-se forças; o vigor reside no alimento. O sétimo é a força da
procriação e da cópula; acompanha-a o pecado, pela voluptuosidade. Por isso,
esse espírito foi o último a ser criado; mas é o que predomina na juventude,
cheia de insensatez. Ele conduz o jovem como um cego ao fosso, semelhantemente
a um animal que cai no abismo.
Capítulo
3
1 "Junto com eles, o oitavo,
que é o espírito do sono; com ele foi criado o êxtase da natureza, ao mesmo
tempo a imagem da morte. Com esses espíritos estão misturados os espíritos do
erro. O primeiro deles, a luxúria, apóia-se na natureza e na intenção. O
segundo é o espírito da insaciabilidade do ventre. O terceiro é o espírito da
agressividade, que se localiza no fígado e na bílis. O quarto é o espírito da
afetação e da lisonja, para aparecer e mostrar-se agradável.
2
"O quinto é o espírito do orgulho, que leva à soberba e à arrogância. O
sexto é o espírito da mentira, que visa prejudicar; empenha-se em iludir os inimigos
e adversários, dissimulando amizade e fidelidade. O sexto é o espírito da
injustiça, do qual procedem os furtos e a rapinagem, para satisfazer a cobiça
do coração. Em associação com os outros espíritos, ele opera a injustiça pela
apropriação de bens. A todos eles junta-se o espírito do sono, o oitavo;
trata-se de um espírito de ilusão e de fantasia.
3
"Assim é que todo jovem cai em desatinos. Quando se lhe obscurece o
entendimento da verdade, escapa-lhe o reconhecimento da lei de Deus e não obedece
às recomendações dos seus Pais. Disso eu também padeci na minha juventude. Por
isso, filhos, amai a verdade! Assim, ela vos protegerá. Escutai as palavras do
vosso pai Ruben! Não olheis nunca para o rosto de uma mulher! Jamais fiqueis a
sós com uma mulher casada! Não vos ocupeis com assuntos de mulheres!
4
"Se eu não tivesse visto Baila, quando se banhava num lugar tranqüilo,
nunca teria eu cometido aquele grande delito. Mas depois que a nudez da mulher
entrou no meu espírito, essa não me deixou mais dormir, até que eu praticasse o
ato horrível. Meu pai Jacó tinha ido ver o seu pai Isaac, enquanto nós
permanecíamos em Gader, nas proximidades de Ephrata, na casa de Belém. Baila
estava deitada no quarto de dormir, embriagada e descoberta. Eu entrei, vi a sua
nudez e cometi o pecado. Depois saí, deixando-a lá a dormir. Mas o Anjo de Deus
revelou imediatamente ao pai Jacó o meu atrevimento. Ele voltou, profundamente
entristecido comigo, e não a tocou nunca mais.
Capítulo
4
1
"Portanto, não olheis para a beleza das mulheres! Não fiqueis observando
os seus atos! Andai no temor do Senhor e na simplicidade de coração,
entregando-vos ao trabalho duro! Ocupai-vos com conhecimentos, com os vossos
rebanhos, até que o Senhor vos conceda uma mulher, segundo a Sua vontade, para
não sofrerdes o que eu sofri. Até o dia da morte do nosso pai, nunca mais tive
a coragem de olhar a face de Jacó, nem de entreter-me com qualquer um dos meus
irmãos, de vergonha.
2
"E minha consciência torturava-me até aquela hora, por causa do meu
pecado. Meu pai, porém, consolou-me, rogando a Deus por mim, para que
suspendesse a ira que manifestava contra mim. Desde aquele momento, recolhi-me
nos meus pensamentos e não pequei nunca mais. Por isso, meus filhos, observai
minhas exortações. Assim, não pecareis,pois a luxúria é a perdição da alma; ela
se afasta de Deus e conduz a falsos deuses. E por ela que o entendimento e a
inteligência se confundem; ela leva o jovem ao mundo inferior, antes do tempos.
3
"A luxúria já conduziu muitos à ruína. Seja alguém bastante maduro ou
bem-nascido, rico ou pobre, ela o leva ao opróbrio, bem como à zombaria de
Belial e dos filhos dos homens. Por ter-se José guardado daquela mulher,
mantendo o seu espírito afastado de toda impudicícia, encontrou graça diante de
Deus e dos homens.
4
"De muitas maneiras a mulher egípcia insistiu com ele; mandou chamar
feiticeiros e ofereceu-lhe poções de amor. Porém o firme propósito da sua alma
não cede ao prazer pecaminoso. Dessa forma, o Deu do meu pai salvou-o de todo
mal e da morte secreta. Que a luxúria não subjugue vossa mente, e assim também
Belial não poderá subjugar-vos.
Capítulo
5
1
"As mulheres são maldosas, meus filhos; se não possuem nem força nem poder
sobre o homem, procuram atraí-lo por meio de encantamentos, e se não conseguem
dobrá-lo por esse meio, pressionam-no com astúcias. Sobre elas falou-me o Anjo
do Senhor, ensinando-me que as mulheres são mais sujeitas ao espírito da
luxúria que os homens. Armam intrigas em seu coração contra eles. Primeiro transtornam
a sua mente por meio do enfeite, e injetam neles o veneno através do seu olhar;
depois apanham-no pelo ato. De outra forma, nunca uma mulher poderia subjugar
um homem.
2
"Fugi da prostituta, meus filhos! Proibi vossas mulheres e vossas filhas
de enfeitarem a cabeça e o rosto! Pois toda mulher que recorre a esses ardis
atrai sobre si o castigo eterno. Foi dessa maneira que elas também enfeitiçaram
os Guardiões antes do dilúvio. Eles olhavam-nas constantemente, e assim
conceberam o desejo por elas. Engendraram o ato em sua mente, e
transformaram-se em figuras humanas. E quando aquelas mulheres deitavam-se com
os seus maridos, eles vinham e mostravam-se. E as mulheres em seu pensamento
conceberam desejos pelas formas visíveis deles, e assim deram à luz gigantes;
pois os Guardiões apareciam-lhes como tendo a estatura do céu.
Capítulo
6
1
"Guardai-vos da luxúria! Se quiserdes permanecer puros em vossos
pensamentos, excluí de vossa mente as mulheres! Dizei também a estas que não se
juntem aos homens, para que sejam puras, inclusive na intenção! Mesmo que o
pecado não seja consumado, os encontros constantes constituem para elas ocasião
de fraqueza doentia, e para nós perpétuo opróbrio de Belial. Na luxúria não há
nem juízo nem piedade; a sua avidez encerra toda espécie de ciúmes.
2
"Por isso, não tenhais inveja dos filhos de Levi, e não procureis
superá-los! Nem conseguiríeis. Deus os haveria de vingar. E vós conheceríeis
uma morte horrível. O Senhor conferiu a Levi o senhorio, e Judá, Dan e José, e
eu com eles, deveremos ser líderes! Por isso ordeno-vos que sejais submissos a
Levi. Ele conhece a Lei do Senhor, proporciona orientação nos julgamentos e
oferece sacrifícios por todo Israel, até que se completem os tempos em que virá
o Sumo Sacerdote ungido, anunciado pelo Senhor.
3
"Peço-vos, neste momento, diante do Deus do céu, para que cada um de vós
profira apenas a verdade em relação ao seu próximo. Aproximai-vos de Levi na
humildade de coração, para que de sua boca possais receber a bênção! Ele
distribuirá a bênção sobre Israel e sobre Judá; pois a este o Senhor escolheu
para ser o dominador dos povos. Curvai-vos diante da sua força; ele lutará ao
vosso lado nas guerras visíveis e invisíveis, e será vosso rei para
sempre."
Capítulo
7
1
Após ter transmitido tais recomendações aos seus filhos, Ruben morreu.
Colocaram-no em uma urna, até o dia em que o levaram do Egito. Sepultaram-no no
Hebron, na caverna dupla, onde jaziam também os seus Pais.
Rubem (português brasileiro) ou
Rúben (português europeu) (em hebraico: רְאוּבֵן, hebraico moderno Rəʾuven
hebraico tiberiano Rəʾûḇēn) era o primogênito dos 12 filhos de Jacó, neto de
Isaque. Sua mãe era a esposa menos favorecida de Jacó, Léia, que chamou o
menino de Rubem porque, segundo ela mesma disse, “O Senhor atendeu minha
aflição. Por isso, agora me amará meu marido”. (Gên 29:30-32; 35:23; 46:8; Êx
1:1, 2; 1Cr 2:1).
Em resultado do contínuo favor
que o Senhor mostrou a sua mãe, Rubem e seus cinco irmãos germanos (Simeão,
Levi, Judá, Issacar e Zebulão) constituíram metade dos cabeças tribais
originais de Israel; os outros seis (José, Benjamim, Dã, Naftali, Gade e Aser)
eram meios-irmãos de Rubem. — Gên 35:23-26.
Algumas das boas qualidades de
Rubem revelaram-se quando persuadiu seus nove irmãos a lançar José num poço
seco, em vez de matá-lo, sendo o objetivo de Rubem retornar em secreto e
tirá-lo do poço. (Gên 37:18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos
irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no
Egito, se deviam a terem maltratado José, Ruben lembrou aos demais que ele não
tinha participado no complô contra a vida de José. (Gên 42:9-14, 21, 22)
Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse seus irmãos
na segunda viagem ao Egito, foi Ruben quem ofereceu os seus próprios dois
filhos como garantia, dizendo: “Podes tirar a vida de meus dois filhos se eu
não o trouxer de volta. Deixa-o aos meus cuidados e eu o trarei de volta para o
senhor!” — Gên 42:37.
Perda da primogenitura
Como primogênito de Jacó, Rubem
gozava naturalmente dos direitos do filho primogênito da família. Como tal,
tinha direito de receber duas parcelas dos bens deixados por Jacó, seu pai. A
questão, pouco antes da morte de Jacó, quando ele abençoou seus filhos, era:
entraria Rubem no gozo desses direitos de primogênito?
Também, o patriarca Jacó, como
cabeça da família, havia atuado como sacerdote do Senhor para toda a família e
oferecido sacrifícios no altar familiar, bem como tinha liderado em orar e dar
instrução religiosa. Como pai, agira também como o governador de toda a família
e de todos os seus servos, gado e propriedades. Seriam essas responsabilidades
repassadas a Rubem? As respostas encontramos em Gên 49:3-4
“Rubem, tu és meu primogênito,
minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais
excelente em poder. Impetuoso como a água, não serás o mais excelente,
porquanto subiste ao leito de teu pai. Então o contaminaste; subiu à minha
cama.”
Rubem deveria ter recebido a
bênção mais importante porque ele era o primogênito. Porém ele contaminou o
leito de seu pai quando ele “dormiu com Bila, concubina de seu pai” (Gên
35:22). Por isso, ele perdeu os direitos de primogênito e sua descendência
tornou-se um povo pastor de ovelhas, habitando a leste do Rio Jordão (Nm
32:1-33).
Tribo
de Rubem
Quando
Rúben entrou no Egito, trouxe consigo sua família contando quatro filhos
homens: Enoque, Palu, Hesrom e Carmi (Gn 46.9), e estes tornaram-se clãs de
famílias no Egito (Ex 6.14). 430 anos depois, os rubenitas saíram do Egito com
46.500 homens preparados para a guerra (Nm 1.20-21).
Na
saída do Egito, Elizur foi o comandante tanto do exército rubenita, quanto do
exército de Simeão e de Gade. Juntos eles formavam um exército de 151.450
homens (Nm 2.101-6). Mas quando Moisés enviou representantes das tribos para
espiar a terra prometida, o líder de Rúben foi Samua (Nm 13.4).
Quando
as tribos acampavam, elas eram organizadas de forma que o tabernáculo ficasse
ao centro de todas as tribos, e cada uma delas possuía uma posição própria. A
tribo de Rúben deveria ficar ao sul, junto das tribos de Simeão e de Gade (Nm
2.10-14).
Já
quando marchavam, Rúben liderava a segunda divisão, liderando os gaditas e os
simeonitas. Eles iam atrás apenas da divisão liderada pela tribo de Judá (Nm
10.17-18).
Morte
de Corá, Datã e Abirão
Um
episódio que mancha a história dos rubenitas no deserto ocorreu quando, aliados
do levita Corá, dois importantes líderes da tribo, Datã e Abirão, levaram toda
a tribo a uma rebelião contra Moisés. Nesse triste episódio, eles disseram
coisas horríveis ao profeta, e questionaram a liderança dele. Talvez Datã e
Abirão tivessem calculado que os rubenitas eram descendentes do primôgenito de
Jacó e por isso seriam os legítimos líderes de todo o povo. Mas estavam
errados, e a consequência foi desastrosa – eles foram engolidos pela terra (Nm
16.1-40).
Após
um longo período pelo deserto, quando o povo estava para possuir a Terra
Prometida, fizeram um novo censo, e desta vez a tribo de Rúben estava com um
número menor de homens: 43.730 (Nm 26.7).
No
período da conquista da Terra Prometida, Rúben aliou-se à tribo de Gade e à
meia tribo de Manassés e pediram permissão para possuírem as terras ao leste do
Jordão. Era uma região com abundantes pastagens e eles eram criadores de gado.
A permissão foi concedida por Moisés, desde que dessem todo o apoio militar na
margem oeste do rio às outras tribos até o fim da conquista (Nm 32.1-33). as
tribos concordaram em ajudar as outras tribos na batalhas e de fato o fizeram,
até o fim da conquista (Js 4.12-13).
Por
isso, a tribo de Rúben recebeu as seguintes terras:
“Desde
Aroer, na margem do ribeiro do Arnom, e desde a cidade situada no meio do vale
desse ribeiro, e todo o planalto depois de Medeba, até Hesbom e todas as suas
cidades no planalto, inclusive Dibom, Bamote-Baal, Bete-Baal-Meom, Jaza,
Quedemote, Mefaate, Quiriataim, Sibma, Zerete-Saar, na encosta do vale,
Bete-Peor, as encostas do Pisga, e Bete-Jesimote: todas as cidades do planalto
e todo o domínio de Seom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom (…) A
fronteira da tribo de Rúben era a margem do Jordão. Essas cidades e os seus
povoados foram a herança de Rúben, clã por clã.” (Js 13.16-23).
Portanto,
os limites da terra de Rúben ficaram assim: ao oriente da terra dos amonitas,
ao sul do rio Arnon, ao ocidente do Mar Morto e do Rio Jordão e a região norte
vai do Jordão até o sul de Hesbom.
Nesse
local, reconstruiu as cidades Hesbom, Eleane, Quiriataim, Nebo, Baal-Meon e
Sibma, mas mudaram os nomes das cidades (Nm 32.37-38).
A
localização de Rúben, embora fosse uma região muito fértil, deixava-os com as
fronteiras abertas para a invasão de inimigos, como moabitas e salteadores do
deserto.
Finalmente,
quando acabaram as batalhas de conquista, e os rubenitas, os gaditas e meia
tribo de Manassés retornaram para suas terras a leste do Jordão, movidos por um
zelo religioso, para que o povo não se esquecesse de Deus por estarem muito
distantes das outras tribos, eles ergueram um imponente altar em Gelilote,
junto ao Jordão. Acontece que isso ocasionou um grande mal entendido. As outras
tribos a oeste pensaram que aquele fosse um altar pagão, e por isso se
prepararam para a guerra contra as tribos do leste, por terem se desviado do
Deus de Israel. Por causa dessa mal entendido, Israel quase entrou em guerra
civil logo após a conquista. Mas tudo foi esclarecido, e as tribos mantiveram
paz por aquele momento (Js 22).
No
período dos juízes, aparentemente os rubenitas não tomaram parte nas guerras, e
receberam uma risível reprimenda em uma canção de Débora:
“Nas
divisões de Rúben houve muita inquietação. Por que vocês permaneceram entre as
fogueiras a ouvir o balido dos rebanhos? Nas divisões de Rúben houve muita
indecisão.” (Jz 5.15-16).
Exceto,
porém, da vingança das tribos de Israel contra a tribo de Benjamin, pelo
ultraje à esposa de um levita. Parece que neste caso Rúben enviou seus
representantes (Jz 21.5).
No
período da monarquia em Israel, os rubenitas entraram em guerra contra os
hagarenos e conquistaram suas terras, junto das tribos de Gade e da meia tribo
de Manassés (1Cr 5.10;18-22). Também no período da monarquia, serviram no
exército de Davi (1Cr 11.42; 12.37; e tiveram supervisão do rei Davi nas tribos
da região (1Cr 26.32; 27.16).
Após
a divisão do reino, tiveram seu domínio reduzido no período do rei Jeú (2Rs
10.32-33). E depois, finalmente, foi
levada pela Assíria, para o exílio, de onde nunca mais se ouviu falar da tribo
(1Cr 5.6;26). Depois disso, só ouviremos falar dos rubenitas relacionados à
Israel futura idealizada do Reino de Deus, com a promessa de que tomarão parte
na herança (Ez 48.6,7; Ap 7.5).
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